Ganhei este e-book em uma
promoção do Clube do Livro do Karnal e da Priole, quando do evento de aula de
apresentação do Clube deste ano.
Nele encontramos as
respostas de Karnal a muitas perguntas que entraram em sua caixa de mensagens.
O livro divide-se em:
1 - Conhecimento de Si,
2 - Convívio com os
Outros,
3 - Métodos e Propósitos,
4 - Análise de
Dificuldades,
5 - Pequenos Pensamentos
Quando li esta história
não havia edição no Brasil, o fiz com a edição da editora Ulisseia de Portugal.
Começamos em 1974 com o
pequeno Douglas Edward Cullen de três anos, filho de Suzanne Cullen nos
contando sobre o desaparecimento de sua irmã, ainda bebê de três meses,
Jéssica.
Corta para o futuro e
conhecemos o empreiteiro Dolan, responsável pelo Empreendimento Antietam Creek
na cidade de Woodsboro, que em meio as fundações se depara com ossos humanos,
aparentemente, históricos.
Isso leva a Lana Campbell,
advogada a procurar um Instituto de pesquisas e consequentemente a Dra. Callie
Dunbrook, arqueóloga, que vem a cidade para fazer uma análise preliminar e
conclui que está diante de um achado arqueológico, barrando a continuação do
empreendimento.
A coisa complica quando a
Dra. Callie aparece na televisão e acaba vista por Suzanne Cullen que teve a
filha sequestrada.
Seu filho Jacob Graystone
vai ao encontro da Dra. Callie, pois, sua mãe ter certeza de que ela é sua
filha desaparecida.
Em meio as escavações
vamos acompanhando a reviravolta que leva Callie investigar seu sequestro e o
impacto que esta investigação vai dando no decorrer das escavações.
Em uma trama muito bem
armada, somos fisgados pelo enredo.
Fiz a tradução deste conto
e me relembrei da história de Calin e Byrna.
Calyn é um famoso
fotógrafo que mora nos Estados Unidos e tem sonhos recorrentes com a Irlanda e
com Byrna e acabei indo em busca deste sonho.
Acaba se deparando com a
bruxa Byrna que há anos o espera pacientemente para cumprir o seu destino.
O problema é Calyn
acreditar em sua magia.
Consegui acessar este
exemplar no acervo da Unisinos, universidade onde fui formado há muitos anos.
Trata-se de uma obra que se
tornou rara, pois, o autor a tirou de suas obras completas e não permitiu mais
nenhuma edição além das existentes da década de 50.
Segundo o autor é um livro
de viagens aos países socialistas, principalmente a União Soviética, que na sua
visão da época seria a solução para o mundo capitalista em que vivemos.
Em um futuro não tão
distante do autor, se mostrou como qualquer outra com poder centralizado em uma
ditatura, que impingia regras em benefício de poucos e da perseguição a muitos,
que contrariavam o regime, nada diferente dos ideais de alguns hoje em dia que
pregam a volta da ditadura.
Vale como passeio
histórico e para dizer nunca mais a centralização de poder de direita ou
esquerda.
Neste belo livro nos
deparamos com pequenas crônicas do dia a dia da autora em nos conta sua relação
com a escrita, literatura.
Nele encontramos nossa
narradora abordando Olivia em um sebo, onde ela estava escrevendo, chorando e
rindo ao mesmo tempo.
Acabou abordada pela
narradora que sofre de uma necessidade de se sentir segura.
Descobrimos que essa
narradora inicial, se chama Biá e trata-se do alter ego de quem na realidade é
chamada de Emma.
Não, não é confuso, então
Biá que tem mais idade acaba se tornando amiga de Sofia.
Ambas acabam tendo vários
encontros, quase que marcados, hora devido a ansiedade de uma, ora de outra.
Alternando as narrações,
vamos acompanhando a vida de ambas aos longo do livro, onde nos deparamos
simplesmente com as coisas da vida.
Os autores começam nos
apresentando os aspectos históricos que reforçaram o patriarcalismo, que
colocaram as mulheres em segundo plano ao longo da história, sem objetivos e
retidas nos cuidados com o lar.
Depois abordaram as
origens dos preconceitos sobre as relações homoafetivas.
Esclarecem as origens da
xenofobia, que seres humanos refutam a presença de outros seres humanos em seu
território devido as suas origens étnicas.
Na sequência, mergulhando
no racismo, na gordofobia e nos motivos que os seres humanos refutam outros
seres humanos.
Parece que a cada passo
que damos para frente, retroagimos para preconceitos em uma ciranda sem fim.
