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sábado, 30 de maio de 2015

Suênio Campos de Lucena - 21 Escritores Brasileiros - Uma Viagem Entre Mitos

Suênio Campos de Lucena - 21 Escritores Brasileiros - Uma Viagem Entre Mitos

Livros que reúnem entrevistas ou conversas com escritores acabam sendo o retrato de um tempo, de uma opinião e este não poderia ser diferente.

Editado em 2001 traz encontros com Jorge Amado, onde ficamos sabendo que o romance Boris, O Vermelho chegou até 86 páginas que jamais foi retomado, apesar de citado em várias entrevistas próximas a sua morte.

O encontro com Gilberto Braga nos trouxe informação sobre a fazer telenovelistico.

A conversa com Wilson Bueno, confesso que não o conhecia, escritor curitibano e contemporâneo de Cristóvão Tezza, nos trouxe a visão sobre o fazer literário relacionados à suas influências.

A entrevista com João Cabral de Melo Neto nos trouxe os bastidores do fazer poético.

Antônio Callado nos remete aos encontros obtusos da Academia Brasileira de Letras, assim como os bastidores da escritura de Quarup.

O encontro com Paulo Coelho foi um pouco tenso, devido às perguntas relacionadas a não literatura de Paulo Coelho.

Carlos Heitor Cony nos deus panorama de seus relações com Getúlio Vargas e Juscelino, além de me propiciar a seguinte frase "Esse é o grande desafio do homem e não há escolha é envelhecer ou morrer".

Autran Dourado nos conta sobre sua relação com a teoria literária.

Na conversa com Dias Gomes ficamos sabendo de seu inicio e sua relação com os primórdios da televisão.

A entrevista Ferreira Gullar nos traz mais conhecimentos sobre a arte da poesia dos grandes fazedores de versos.

A entrevista Carlos Herculano Lopes me trouxe luz sobre sua obra.

Em Allex Leilla, mais uma que eu desconhecia, pude vislumbrar sua relação com a obra de Caio Fernando Abreu e por sua vez com Clarice Lispector.

Ignácio de Loyola Brandão nos trouxe seus comentários sobre o fazer jornalístico e sobre seus livros de encomenda, já que tornou-se uma referência em tecer perfis dos mais variados.

Lya Luft me propiciar saber mais sobre suas obras iniciais, seus objetivos de vida e seus desafios.

A entrevista de Nélida Piñon me propiciou conhecer mais sobre sua vida e alguns aspectos de sua obra.

A conversa com Hélio Pólvora, que também desconhecia, me trouxe o conhecimento das ligações entre sua origem e o fazer literário.

Em Raquel de Queiroz encontramos suas histórias com a esquerda, com o governo e a geração de 30.

A conversa com Affonso Romano de Sant'anna me deu a dimensão de sua relação com a poesia e com os poetas de sua geração.

A entrevista de Sérgio Sant'anna o coloca no contexto dos escritores de sua geração, citando João Gilberto Noll e também Caio Fernando Abreu como possíveis referências a seu fazer literário.

A conversa Lygia Fagundes Telles nos mostrou as origens de suas obras e sua relação com as escritoras de seu tempo.

Por fim, encontramos Luís Fernando Verissimo que nos conta sua relação com as obras do pai e também sobre sua atividade nos jornais que culminaram em seus livros.

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