Luzia Pacheco, Anna Cherubina Scofano, Mara Beckert e Valéria de Souza
- Capacitação e Desenvolvimento De Pessoas
Mais uma referência do
trabalho da Tatiana, este livro faz parte do Programa Publicações FGV
Management, nele encontrei informações sobre a capacitação e desenvolvimento de
pessoas.
A seguinte parte me chamou
a atenção sobremaneira: "Na estruturação de processos de
ensino-aprendizagem corporativa, a indicação das metodologias a serem adotadas
deve observar o respeito às premissas da andragogia."
Confesso que não tinha
ouvido falar em andragogia, eis que elas explicam.
"Necessidade de
conhecer - o adulto sabe, mais do que ninguém, da sua necessidade de
conhecimento e, para ele, a maneira de colocar em prática tal conhecimento no
seu dia a dia é fator determinante para seu comprometimento com os eventos
educacionais",
"Autoconceito - além
de ter consciência de sua capacidade de conhecimento, o adulto é capaz de
suprir essa carência de forma independente. Ele tem capacidade plena de se
autodesenvolver",
"Experiência -
constitui a base de aprendizagem para o adulto. É a partir dela que ele se
dispõe, ou se nega, a participar de algum programa de desenvolvimento. O
conhecimento do facilitador, o livro didático, os recursos audiovisuais, entre
outros, são recursos que, por si sós, não garantem influenciar o individuo
adulto para a aprendizagem. Esses recursos, portanto, devem ser vistos como
referenciais opcionais, colocados à disposição para livre escolha",
"Prontidão para aprender
- o adulto está pronto para aprender o que decide aprender. Sua seleção de
aprendizagem é natural e realista. Em contrapartida, ele se nega a aprender o
que outros lhe impõem como sua necessidade de aprendizagem".
"Orientação para
aprendizagem - para a pessoa adulta, a aprendizagem é algo que tem significado
para o seu dia a dia, e não apenas retenção de conteúdos para futuras
aplicações",
"Motivação - a
motivação do adulto para a aprendizagem está na sua própria vontade de
crescimento, e não é provocada por estímulos externos vindos de outras
pessoas".
Todos estes conceitos me
fizeram repassar os momentos em que estive focando em aprender para ensinar a
outrem e cheguei à conclusão que muito pouco do meu esforço para dominar o
conteúdo, a didática, os recursos audiovisuais foram suficientes para alguém
absorver o que eu queria passar, se este individuo simplesmente não tinha
vontade de aprender.
Foi um choque me deparar
com tais conceitos e tudo isso se soma a meu momento de autocomiseração
profissional.
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